A Missão da Igreja

   A palavra evangelho, na língua grega significa: Boas Novas e era utilizada quando se desejava dar uma boa notícia, como: casamento, cura de enfermidade, chegada de um filho, etc.


   Jesus a usou para identificar que falar sobre Ele e Seu Reino, seria uma boa nova para toda a humanidade e, para isso, ele comissionou os discípulos e a Igreja. Todas as implicações dessa boa nova deveriam fazer parte do conteúdo da mensagem e a isso, chamamos de evangelizar.


   É interessante notar que a ordem para evangelizar, foi dada por Jesus após Sua ressurreição e, o Apóstolo Paulo diz que o poder da ressurreição foi dado à Igreja, para cumprir sua missão.


   Dentre todas as palavras de Jesus sobre esse assunto, destacamos as registradas em Mateus 28:18-20: “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: “Foi me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.”


1. A Missão Deve Ser Feita Debaixo da Autoridade de Jesus – Só após vencer a morte, Jesus pode dizer que tinha toda a autoridade, ainda que, durante Sua vida e ministério, a autoridade do Pai já havia se manifestado. Ao vencer a condenação de morte que havia sido imposta ao ser humano, desde a criação, pela entrada do pecado, levando em Si mesmo tal condenação, ao ressuscitar Ele derrota esse inimigo e declara Sua plena e total autoridade. Nossa autoridade, acima do chamado, da denominação e das circunstâncias, depende da autoridade de Jesus!


2. A Missão Deve Levar em Conta a Abrangência Cósmica – Ele fala de uma autoridade no céu e na terra. É interessante notar como Jesus liga as duas coisas em vários momentos. Além deste, destacamos na oração do Pai Nosso: “Seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu”. Além da pregar a boa nova de que há vida eterna com Cristo, no céu, após a morte, a Igreja deve, também, pregar sobre a vivência dessa vida eterna, enquanto o crente estiver na terra. O grande desafio da Igreja é não reduzir nem um aspecto nem outro, como já aconteceu ao longo da história. Cuidar do jardim de Deus, tornando-o produtivo, mas, mantendo seu equilíbrio, ensinar sobre relacionamentos saudáveis com o próximo e consigo mesmo, devem fazer parte do currículo de uma educação cristã integral.


3. A quadrupla abrangência da Missão:

  • TODA AUTORIDADE – Já tratamos do aspecto da autoridade acima, mas, destacamos aqui que é uma autoridade plena e total: TODA! Não é uma autoridade limitada, passageira. O nome de Jesus tem toda autoridade, tanto no céu como na terra, no enfrentamento com forças satânicas e pecaminosas;
  • TODAS AS NAÇÕES – A Igreja não deve ficar escolhendo onde ir. Destaca-se que o verbo “ir”, no original grego, está no gerúndio: uma ação contínua – INDO. À medida que a Igreja e o crente caminham, a evangelização deve acontecer. Em todas as nações deverão ser vistos e encontrados discípulos de Jesus, que, ao se converterem, foram batizados, isto é, receberam o sinal de fazerem parte de uma nova comunidade, com compromissos com Deus e com os irmãos;
  • TUDO QUE ENSINEI – Tudo o que Jesus ensinou deve ser a preocupação da Igreja em ensinar os que O seguem, para que possam obedece-Lo. Também, ao longo da história, encontram-se muitas reduções sobre o conteúdo dos ensinos de Jesus e, neste tempo em que estamos vivendo, estamos, também, cometendo nossas reduções. Afinal, antes mesmo da Igreja Cristã, completar cem anos, as cartas às sete igrejas da Ásia, mencionadas em Apocalipse, já demonstram os problemas e virtudes, assim como acontece hoje. “Tenho contra ti. Tenho a teu favor”. Porém, mesmo com os erros, Jesus não desiste da Sua Igreja, razão pela qual, nós também não devemos desistir. Conscientes ou não, vamos fazendo opção por esta ou por aquela tendência teológica, esquecendo que, a ordem é para ensinar tudo o que Ele ensinou;
  • TODOS OS DIAS – a Igreja não pode esquecer da linda e preciosa promessa de que Ele estaria conosco, todos os dias, até a consumação dos séculos. Ele não está conosco de vem em quando. Ele está conosco sempre! Sua presença é vital! É estimulante! É consoladora! É motivadora! Ela tem o grande objetivo de nos sustentar até o dia final – a consumação dos séculos ou dos tempos. Ele caminha conosco, através do Espírito Santo, que habita em nós, para que possamos caminhar com Ele por toda a eternidade.

   Crendo, obedecendo e praticando as orientações de Jesus, a IPI do Brasil, parte da grande Igreja do Senhor Jesus, haverá de continuar contribuindo para o crescimento do Reino de Cristo na terra!


O Pr. Paulo de Melo Cintra Damião (Pastor jubilado da IPIB e membro do
Grupo de Apoio da Secretaria de Evangelização)

 

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